Quem vê Paju percebe que ela marcha ao som do próprio tambor. Uma presença de autenticidade em meio a um mundo de conformismos. Sua ousadia, no entanto, não é intimidadora. Muito pelo contrário. Sua postura é doce e acolhedora, e traz aquela sensação de conforto, de algo familiar.

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Essa conduta é espelho de sua natureza, que acredita que, para o novo existir, deve-se também honrar o ancestral. Crê que a arte não é sobre obsolescência, mas agregação. Toda linguagem, origem e história têm seu espaço.

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Sua sede por conhecimento não afeta sua vaidade. Seu desejo não é usar a informação como pedestal, mas fazer dela ponte. Ela traz consigo o desejo de compartilhar com todos a leveza de sua liberdade e a profundidade de seus pensamentos.